Denominam-se radicais livres as moléculas ou átomos altamente reactivos devido à presença de um electrão suplementar na última camada. A teoria "mitochondrial free radical theory of aging" iniciou-se em 1954. Nos organismos vivos formam-se endogenamente durante os processos de oxidação de alguns nutrientes absorvidos por via digestiva. Entre os provenientes do exterior contam-se: factores de poluição ambiental, RX e UV, tabaco fumado, álcool, gorduras animais, resíduos de pesticidas, certos aditivos alimentares, hormonas administradas a animais, parte do oxigénio respirado. Os organismos vivos possuem enzimas que actuam eficazmente como protectoras da sua agressividade sobre as células, mas necessitam de suplementos disponíveis em legumes e frutos portadores de substâncias anti-oxidantes: vitaminas C e E e beta-carotenos. A sua presença a nível celular desencadeia distúrbios patológicos como: derrames sanguíneos, enfarto do miocárdio, aterosclerose, certos tipos de cancro e doenças de Alzheimer e Parkinson.
*Barry Halliwell and M. C. Gutteridge; Free radical in biology and medicine, Claredon Press, Oxford (1989)
Formação de radicais livres
Necessidade de anti-oxidantes externos
Danos provocados por radicais livres
Lucas Cranach, o velho (1472-1553) "Fonte de juventude"-óleo sobre madeira-1546 Berlin-Gemäldegalerie
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