O fim de Constantinopla inicia-se quando Cantacuzene (1351) fez a terceira aliança com os Turcos Otomanos e lhes ofereceu uma fortaleza sediada na zona europeia. A partir de João Paleólogo o Império Bizantino torna-se estado vassalo dos Otomanos a que paga tributo para não ocuparem a Capital. Não resultaram para os Turcos os cercos estabelecidos em 1391, 1396 e 1422.
No começo de Abril de 1453 a cidade dispunha de 22 km de muralha com 96 torres fortificadas. A sua pior defesa era pelo lado do mar que Maomé II bloqueou com 125 navios. Os bizantinos atacaram a armada Turca com tonéis de fogo grego cuja composição seria provavelmente a seguinte: cal viva (óxido de cálcio), petróleo, nafta, enxofre, salitre.
Os Turcos de Maomé II cercaram a cidade a 6 de Abril. Trouxeram por terra uma grande bombarda de bronze com 8 metros de comprimento e o peso de 7 toneladas. Puxavam-na 60 bois e 200 homens. Ao aproximar-se da muralha despejou sobre estas balas com cerca de 500 kg. Pelas brechas atacou com 100 mil soldados, dos quais 80% eram profissionais. A 29 de Maio o Sultão lança o ataque final e faz 50 mil prisioneiros.
Os países da Península Ibérica ficam aliviados pelas dificuldades venezianas com o comércio das especiarias e lançam-se na procura dos itinerários apropriados por Ocidente (Espanha) e por Oriente (Portugal).
Anónimo 'Greek fire'-iluminura Madrid-Bibliota Naciona de España (Ms Kodex Skylitzes Matritensis-vitr. 26-2, Bild Nr-77, folio 34v)
Jacopo di Antonio Negretti, dito Palma il Giovanne (1544-1620) 'Assalto a Constantinopla'-óleo sobre tela-1504
Jean Chartier (séc. XV) 'Cerco de Constantinopla'-iluminura Paris-Bibliothèque National de France (Ms Fr 2691, flolio CCXLVI, v)
Jean-Joseph Constant, dito Benjamin-Constant (1845-1902) 'Entrada de Maomé II em Constantinopla'-óleo sobre tela-1876 Toulouse-Musée de Augustins
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